Desprezando a vaidade, me ausento da cor, do tom e do toque que nos diferem uns dos outros.
Somos seres em série, buscando uma identidade.Tentando excluir os anexos que nos foram impostos
quando ainda nem sabíamos o que era vida.
E pra que?
Lutar para ser um rosto em meio a multidão, enquanto toma as mesmas atitudes do seus semelhantes.
A ênfase está em ser notado, em ser exclusivo. Os mais vulneráveis aceitam o que lhe é imposto,
outros (que necessitam um pouco mais de notoriedade) buscam a diferença no estilo, nas vestes,
nos gostos.
Comportamentos paradoxais. Vidas, sentidos, sentimentos e semblantes. Ausência andante,
percorrendo caminhos. Vidas passando,trabalho, estudos, relacionamentos e desiluções.
7 bilhões de seres em série, agindo conforme sua programação social. Agindo na mesmice da insensatez de chegar ao fim da vida e ainda não saber quem você é.
sábado, 10 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Você pode amar, jurar e tornar público o sentimento mais forte que já correu pelas suas veias. Você pode criar, procriar e se eternizar através de seus herdeiros.
Você pode correr, morrer e reviver em novos corações.
Más,
você pode chorar quando encontrar as minhas cartas perdidas em meio a suas lembranças...
Você pode correr, morrer e reviver em novos corações.
Más,
você pode chorar quando encontrar as minhas cartas perdidas em meio a suas lembranças...
Sempre estou apaixonado. Por deus, por algo,por alguem ou por mim. Não perco meus dias sem viver uma paixão, deixo a escassez de sentimentos pra hora da morte. Pra hora do vago. Pra hora do nicho. Me trato como uma criança tirada da rua que ama a tudo e a todos por um prato de carinho. Por um pouco de exclusividade. Me apaixono, me mato. Te devoro, me calo. Te idolatro e me exalo.
Sertralina te vende um sorriso, porém não muda seu caráter. Pílulas não mudam a índole assim como almas vazias não se preenchem com futilidades. Acendo um cigarro e minhas metas se tornam devaneios, outro cigarro e a noite passa como se não tivesse existido. O dia vem e com ele, a tristeza. Cocaína, sertralina, anfetamina ou cloroquina; sempre acabo voltando paras as doses... Com o bom e velho cigarro entre meus dedos amarelos. Não peço mais do que posso receber, mas na verdade, o que eu mais queria era ter (só por um momento) mais um pouco de voce.
Escritores escrevem estórias, eu descrevo sentimentos. Sou um jornalista sem escrúpulos ou um publicitário sem o dom da mentira, vago entre as ruas cheias e nos vazios dos corações, vago! Como dizia minha mãe: "marginal que anda calado tá tramando alguma coisa." Eu observo, e morro. Todos os dias...
Quando te beijo te amo intensamente, como se o amor fosse acabar amanha. Te amo com todo amor que o próprio amor poderia dar. Amo! Mesmo acabando de te conhecer te entrego meu eu mais profundo, te entrego todo amor do mundo naquele beijo. Intensidade no gesto, na forma, no contato. Não se iluda, provavelmente não irei ligar no dia seguinte, não olharei pra trás com saudadosismo. Porém, naquele beijo fui inteiramente seu na proporçao do meu próprio ser deixar de existir e resistir as feridas que o tempo deixará nas lembranças.
Adoro seu olhar de indiferença, suas atitudes frias e essa vontade de estar bem longe daqui. Adoro seu disfarce, da forma como exala que não dá a mínima pra tudo que está acontecendo ao seu redor. Adoro como prova para o mundo que é melhor do que a maioria dos que tentaram te alcançar. Intrigante, como não consegue suportar a própria existência? E como pedaços do seu presente são jogados ao passado sem o mínimo de remorso? Pessoas, experiências, sentimentos, oportunidades, devaneios... Nada conseguiu ser maior do que sua personalidade, que seus desejos. Provou que sonhos existem pra quem não deseja se manter acordado. E com isso vive. Esperando que o próximo sentimento seja tão efêmero quanto o último.
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