Talvez eu devesse viajar pelo mundo apenas para me educar e descobrir que na verdade a mudança sempre esteve dentro de mim.
E o passado que me assombrou esse tempo todo hoje se transformou apenas em feridas.
Não importa o quanto a gente ganhe, sempre seremos lembrados por nossas derrotas; e o sentimento de termos todas nossas esperanças rasgadas a seco, como um gole de conhaque, será lembrado apenas por nós mesmos.
Pessoas vêm e vão, sonhos, planos, desejos...tudo é apenas passageiro.
Somos tão inconstantes quanto o nosso destino. Destino? Na verdade, o que seria destino? Talvez um deus malvado e cruel que se diverte enquanto nos vê cair no desespero da incerteza? Sim, talvez...
As vezes penso que tudo que escrevo fica subentendido ou até mesmo mau entendido, sou uma pessoa reservada que despeja toda a sua vontade de ser ouvido em palavras perdidas e poesias repetidas simplesmente por não querer ser a notícia.
Fotos e jornais já não me interessam, já não me preocupo com a coluna social ou com a crítica que farão ao meu mais novo trabalho.
Trabalho para satisfazer minha alma e a alma dos que acreditam nele, somos filhos do erro e o máximo que conseguiremos chegar é em nossas catacumbas cheias de arrependimento de uma vida sem sentido.
Ah o amor. O sentido de vida mais ilusório e banal inventado pelo homem. Relacionamentos unilaterais, ciúmes, discussões, insegurança, medo, traição...
Coisas que o ser humano adora, más que não me atraem e não me prendem mais.
O pouco sentimento que tive chafurdou na lama da solidão quando você foi embora e hoje já não me faz falta.
Nunca tive muito a oferecer, más o que tinha era seu e de mais ninguém...
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