sábado, 27 de fevereiro de 2010

Comunicólogos

Comunicação social, comunicólogo!
Uma profissão que não consegue se definir apenas com uma resposta, na verdade é a união de aspectos que todos os seres humanos tem, más nem todos conseguem desenvolvê-los, daí surge a profissão!
Afinal, um bom comunicólogo precisa apenas de uma caneta e um papel para mudar o mundo e foi a partir daí que comecei a me apaixonar pela profissão, até porque nem todos tem o luxo de trabalhar com o que gosta e, para mim nada é mais prazeroso do que estar criando.
Eu crio o tempo todo, imagino situações, frases de efeito, músicas ou simplesmente textos banais como este. Má a verdade é que não teria nenhum sentido na vida se não estivesse criando. Claro, isso atrapalha um pouco em outros pontos da vida, por imaginar qualquer tipo de situação, acabo sendo pessimista por natureza e, consequentemente, ciumento.
Ciúmes! Eu particularmente acho que toda pessoa ciumenta tem um comunicólogo dentro de si, porque não é fácil estar sempre criando situações adversas toda vez que vê o seu amado se comunicando com outras pessoas.
Na verdade, ser comunicólogo é simplesmente ser humano e dar valor a qualquer resquício de imaginação ou sentimento aflorado. E por isso defendo a tese de que todo mundo saber ser comunicólogo, más nem todos usam esse dom como arte, a arte da comunicação.

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E o que fazer quando a pessoa que a gente tanto gosta já não pensa mais em nós?
A ansiedade toma conta e aquele maço de cigarro já não satisfaz, aliás a gente fica tão chateado e tão vazio que até os textos soam repetidos. Como se tudo soasse sem graça no mesmo grau de intensidade.
E quando a gente se dá conta, muito tempo já passou e nós continuamos os mesmos seres humanos defasados de quando fomos deixados.
Outro ponto a ser analisado é a arrogância de acharmos que uma série de encontros sexuais com pessoas desconhecidas vão apagar as mágoas que temos trazido a tanto tempo em seu âmago mais profundo.
Enfim, chegamos a conclusão de que quando eu disse que meu amor era eterno, realmente não era uma metáfora.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

18 de fevereiro de dois mil e dez

E quando vem a tristeza, o que a gente faz?
As coisas vão perdendo o sentido, até os filmes que antes lhe agradava hoje não te encantam mais.
É incrível como as coisas vão perdendo o sabor e mesmo coisas novas não te surpreendem tanto quando a tristeza vem a zurzir nossas almas.
As vezes até tentamos nos alçar diante dessa cúria do mal, más simplesmente não temos muito o que fazer.
Alcoviteiramente perco alguns momentos do meu dia olhando as pessoas que passam sobre meu campo de visão e todos me parecem muito felizes. Até uma menina que perdeu o namorado depois de 3 anos, aparentemente consegue estar mais feliz do que eu nunca estive.
Tristeza, quiçá, pode ser um dom em que apenas algumas poucas pessoas conseguem conviver com ele. Entretanto, sabemos que sem tristeza não haveria a poesia. O poeta vive de tristeza. E caindo em um paradoxo. Se alegra ao concretizar seu trabalho, ou pelo menos se orgulha dele.
Algo muito peculiar para um sentimento tão pouco valorizado, más que está sempre presente em nossas vidas.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

08 de fevereiro

Porque na vida tudo tem que ser complicado?
Essa teoria de que "se fosse fácil perderia a graça" é uma total mentira, eu particularmente prefiro saber que meus sentimentos são recíprocos e que meus heróis são de verdade.
Sinceramente o mundo está cheio de tantas complicações, guerras e desentendimentos. Precisamos de coisas mais simples, teorias eficazes e mais comprometimento entre as pessoas.
Essa nova geração pós anos 80 se preocupa tanto com a natureza e alimentação saudável que se esqueceram de relacionamento interpessoal.
Hoje ser romântico é ser piegas, ser sincero é estar fora da moda e não se importar com bens materiais é assinar um contrato vitalício de perdedor.
Talvez devêssemos parar de se preocupar com o bem do mundo e começar a olhar para nossos corações; talvez deveríamos parar de se rotular conforme a moda e vivermos como nossos pais; talvez conseguiríamos deixar de ser uma sociedade hipócrita para nos tornarmos humanos, só talvez...